Diálogos X
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com o Mundo da Leitura
Acredito que nossas bravatas, nossas crenças e, consequentemente, quem
somos é uma coleção de sentidos construídos e compartilhados ao longo da
trajetória que percorrermos. Por isso,
só posso falar do Mundo da Leitura com afeto. Nossa história (a minha, a do
Centro e a do grupo com quem trabalhei) é feita de atravessamentos, de trocas,
de sentidos comungados.
Lembro, com a nostalgia guardada para todas as boas
experiências, de fazer parte de uma pequena equipe de pessoas, generosas e
comprometidas, guiadas por uma mulher à frente de seu tempo, cuja fé na arte,
na educação e, sobretudo na leitura, nos mobilizava. Não apenas na leitura do
texto literário, mas dos múltiplos documentos, em diferentes linguagens, que
circulam pelo cenário social. Um mulher obstinada pela leitura do mundo, que em última análise pode
transformá-lo.
Como disse, certa vez, Bartolomeu Campos Queirós:
“Quem sabe assim ler, eu pensava, não carrega
medo em suas andanças. Quem decifra o livro da natureza ganha de todos em
coragem. E o menino, por assim bem ler, tinha a escrita na ponta dos dedos: pescava,
remava, tecia, colhia, plantava e amava”.
Tenho orgulho de ter feito parte
deste projeto e me encho de felicidade ao saber que ele já está fazendo 15
anos!
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